Grande parte dos clubes de futebol brasileiros vivem em permanente crise financeira, abarrotados de dívidas milionárias com o governo, ex-jogadores e ex-técnicos.
Com um fluxo de caixa totalmente descontrolado, acabam em consequência disso atrasando o pagamento dos salários, impostos, direitos de imagem e premiações aos seus jogadores.
Entretanto, aos poucos, o futebol brasileiro está mudando, com alguns grandes clubes conseguindo sanar dívidas e dominar o mercado, como Palmeiras e Flamengo, além do surgimento das SAFs e a capacidade de reiniciar trajetórias que pareciam na descendente.
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Um time endividado ainda pode ter força, mas é de se esperar que a longo prazo ele seja mais errático e perca força. Algo que conta bastante para isso são os chamados “Direitos de Imagem” que fazem parte da maioria dos contratos assinados entre clubes e jogadores.
Os ganhos dos jogadores de futebol são compostos do salário em si, direitos de imagem e em alguns casos de luvas.
As luvas são um tipo de bonificação dada ao jogador que já não tem vínculo algum com outro clube. Seria uma compensação financeira, já que o clube comprador não precisará desembolsar determinado valor para comprar seu passe de outra instituição.
Os jogadores de futebol têm sua imagem explorada comercialmente pelos clubes, seja em transmissões televisivas, em publicidade e em várias outras áreas. Com isso os clubes recebem compensações financeiras e assim repassam determinados valores aos atletas.
Legislação brasileira
Oficialmente pela Lei Pelé, esses valores de direito de imagem não deveriam ultrapassar 40% do que o atleta recebe como salário. Contudo, os clubes se aproveitam dessa brecha porque sobre esses direitos de imagem não existe cobrança alguma como as existentes sobre os salários, ou seja, INSS, FGTS, férias, 13º salário, entre outras contribuições trabalhistas.
Desse modo vimos casos em que os clubes pagavam direitos de imagem várias vezes superiores aos salários recebidos pelo jogador evitando dessa maneira altos gastos com os encargos trabalhistas.
O que ocorre hoje é que clubes com dificuldades de caixa para pagar o que devem aos jogadores optam por pagar primeiramente os salários, pois como todos tem conhecimento com um atraso de 3 meses de salário o atleta tem direito a romper seu contrato com o clube devedor.
Isso causa um prejuízo enorme à instituição porque o clube perderia o jogador mesmo que tivesse pagado milhões de reais pelos seus direitos econômicos e ainda teria de pagar ao atleta a chamada cláusula compensatória, uma multa pelo rompimento do contrato equivalente ao tempo que resta do contrato original.
Esse rompimento é rápido e decidido pela justiça do trabalho. Dessa maneira, quando temos notícias de atraso em direitos de imagem de um clube com seus jogadores nos perguntamos muitas vezes o porquê que esses atletas não pedem o rompimento de seus contratos.
A situação na verdade não é a mesma que ocorre com os salários atrasados, porque nessas situações a decisão sobre o rompimento do contrato é feita pela Justiça Civil.
O julgamento dessas causas em geral pode levar muito tempo até ter uma solução definitiva, então os atletas preferem aguardar um acerto mesmo que parcelado com seus clubes.
Notícias sobre atrasos no pagamento dos direitos de imagem são muito comuns entre nossos clubes de futebol, tanto os grandes como os pequenos.
Em geral essas dívidas são acertadas de maneira parcelada evitando problemas com o elenco.
Há poucas semanas atrás tivemos informações de que o São Paulo Futebol Clube que vive uma crise financeira gravíssima estava devendo três meses de direitos de imagem a uma parte de seu elenco. Não à toa o clube caiu nos últimos anos e nos palpites de hoje está um patamar abaixo das principais forças do futebol brasileiro.
Segundo informações da imprensa especializada, o clube utilizará a renda de mais de R$ 4 milhões obtida em seu último confronto com o Palmeiras pelas quartas de final da Copa do Brasil para acertar parte da dívida dos direitos de imagem atrasados com o elenco.
Como a própria notícia diz ‘parte da dívida” sinal que os atrasados não serão totalmente quitados se somando aos pagamentos atuais.
Outro grande clube de São Paulo, o Corinthians, após o fechamento do balanço de 2022 indicava uma dívida relativa aos direitos de imagem com o elenco que inacreditavelmente ultrapassava os R$66 milhões de reais, o valor se refere ao ano passado. Isso limita o poder de investimento e contratação do clube.
Uma das principais revoltas dos jogadores com dinheiro a receber de seus respectivos clubes é quando a diretoria apesar de não pagar o que deve ao seu elenco ainda sai fazendo contratações milionárias.
Isso causa um grande mal-estar na equipe que acaba obviamente refletindo em seus resultados em campo.
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