A ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e a Esclerose Múltipla são duas doenças neurodegenerativas que afetam o sistema nervoso central. Apesar de apresentarem sintomas semelhantes, essas doenças possuem diferenças significativas em sua causa, sintomas, diagnóstico e tratamento. Neste artigo, vamos entender qual a diferença entre ela e esclerose múltipla, suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.
Causas
ELA: A ELA é uma doença neurodegenerativa que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos voluntários. A causa exata da ELA ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam estar envolvidos no seu desenvolvimento.
Esclerose Múltipla: A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico do corpo ataca e danifica a mielina, uma substância que reveste os nervos do cérebro e da medula espinhal. A causa exata da Esclerose Múltipla também é desconhecida, mas fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel importante em seu desenvolvimento.
Sintomas
ELA:
A ELA apresenta sintomas como fraqueza muscular, perda de coordenação e equilíbrio, dificuldade para falar, engolir e respirar, além de problemas de deglutição e fala. Esses sintomas pioram gradualmente ao longo do tempo, até que a pessoa perca completamente a capacidade de se mover e falar.
Esclerose Múltipla:
Os sintomas da Esclerose Múltipla incluem fadiga, dormência ou formigamento nos membros, visão turva, dificuldade para se concentrar, problemas de equilíbrio e coordenação, além de problemas de controle da bexiga e do intestino. Os sintomas da Esclerose Múltipla podem ser intermitentes ou progressivos, dependendo do tipo da doença.
Diagnóstico
ELA:
O diagnóstico da ELA é baseado em exames neurológicos, testes de função muscular, além de exames de sangue e de imagem, como a ressonância magnética. Não há um teste específico para o diagnóstico da ELA, sendo necessário excluir outras doenças neurológicas que possam ter sintomas semelhantes.
Esclerose Múltipla:
O diagnóstico da Esclerose Múltipla é baseado na história clínica do paciente, exame neurológico e exames de imagem, como a ressonância magnética. Além disso, é necessário que o paciente apresente sintomas diferentes em diferentes áreas do sistema nervoso central, o que é chamado de disseminação no tempo e no espaço.
Tratamento
ELA:
Infelizmente, ainda não existe cura para a ELA. O tratamento da ELA é baseado no alívio dos sintomas e na manutenção da qualidade de vida do paciente. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para controlar os sintomas e equipamentos de assistência respiratória.
Esclerose Múltipla:
O tratamento da Esclerose Múltipla depende do tipo e gravidade da doença. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas, prevenir surtos e a progressão da doença. Isso pode incluir medicamentos imunomoduladores, fisioterapia, terapia ocupacional e aconselhamento psicológico.
FAQs:
Qual a diferença entre ELA e Esclerose Múltipla?
A ELA é uma doença neurodegenerativa que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos voluntários. A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, que afeta a mielina, uma substância que reveste os nervos do cérebro e da medula espinhal.
Quais são os sintomas da ELA?
Os sintomas da ELA incluem fraqueza muscular, perda de coordenação e equilíbrio, dificuldade para falar, engolir e respirar, além de problemas de deglutição e fala.
Quais são os sintomas da Esclerose Múltipla?
Os sintomas da Esclerose Múltipla incluem fadiga, dormência ou formigamento nos membros, visão turva, dificuldade para se concentrar, problemas de equilíbrio e coordenação, além de problemas de controle da bexiga e do intestino.
Como é feito o diagnóstico da ELA?
O diagnóstico da ELA é baseado em exames neurológicos, testes de função muscular, além de exames de sangue e de imagem, como a ressonância magnética.
Como é feito o diagnóstico da Esclerose Múltipla?
O diagnóstico da Esclerose Múltipla é baseado na história clínica do paciente, exame neurológico e exames de imagem, como a ressonância magnética.
Existe cura para a ELA?
Infelizmente, ainda não existe cura para a ELA.
Existe cura para a Esclerose Múltipla?
Não existe cura para a Esclerose Múltipla, mas é possível controlar os sintomas e prevenir surtos e a progressão da doença.
Quais são os tratamentos disponíveis para a ELA?
O tratamento da ELA é baseado no alívio dos sintomas e na manutenção da qualidade de vida do paciente. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para controlar os sintomas e equipamentos de assistência respiratória.
Quais são os tratamentos disponíveis para a Esclerose Múltipla?
O tratamento da Esclerose Múltipla depende do tipo e gravidade da doença. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas, prevenir surtos e a progressão da doença. Isso pode incluir medicamentos imunomoduladores, fisioterapia, terapia ocupacional e aconselhamento psicológico.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa com ELA?
A expectativa de vida de uma pessoa com ELA varia de acordo com o tipo e gravidade da doença, além da idade em que a pessoa foi diagnosticada. Em média, a expectativa de vida é de 2 a 5 anos após o diagnóstico.
Conclusão
A ELA e a Esclerose Múltipla são duas doenças neurológicas diferentes, com causas, sintomas e tratamentos distintos. Enquanto a ELA é uma doença neurodegenerativa que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos voluntários, a Esclerose Múltipla é uma doença autoimune que afeta a mielina, uma substância que reveste os nervos do cérebro e da medula espinhal.
Apesar de não haver cura para nenhuma das doenças, o tratamento adequado pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É importante que as pessoas saibam reconhecer os sinais e sintomas das doenças neurológicas e procurar ajuda médica o mais cedo possível para um diagnóstico e tratamento adequados.
Agora que você já sabe qual a diferença entre ela e esclerose múltipla, confira outros conteúdos em nosso blog.